Seja Bem vindo!!!

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

A nova cara [feia] da família!

Não é de hoje que a família começou a perder seus valores. Tudo começou a partir da primeira desobediência da primeira família. Primeiro houve um afastamento de Deus, depois veio o primeiro desentendimento, chegaram as acusações, mais tarde, dores, doenças, sofrimento, invejas, brigas e mortes. Tudo isso dentro daquela que deveria ser o melhor lugar do mundo para se estar, a família. Com o passar dos anos, tais situações só pioraram e hoje já se admite essa nova realidade. Muitos artigos e textos vão te repetir isso: as famílias de hoje não são como as de antigamente. A família recebeu uma nova cara, desprovida de qualquer beleza. Já esta em moda atualmente e revela ser uma tendência o modelo da família mosaico, isto é, com a facilidade e aumento do divorcio, os filhos de diferentes casamentos se agregam sob um mesmo teto.
O declínio da figura do pai e da mãe, o gosto pelo sexo irresponsável, a idéia de relacionamentos descartáveis, o adultério livre de preconceito, retratam essa realidade. Honra, obediência e carinho são conceitos ultrapassados. Nessa família moderna falta a paciência, sobram brigas e confusões; inexiste perdão, enquanto são apontados os dedos em riste, magoas e feridas continuam abertas. A família deixou de ser um lugar de gente feliz, os rostos estão tristes e deprimidos, prevalecem a insatisfação e o descontentamento, onde as criticas são intermináveis. Famílias de fachada, casamentos de aparência, filhos virtuais. Pessoas íntimas que mais parecem estranhos, afastados um do outro onde impera o silencio, e reina a grosseria gritante. Que grande incoerência, existem pessoas morrendo de solidão no meio de suas famílias. As crises surgem a todo instante e de todo tipo, são financeiras, na saúde, na confiança, isso mesmo, crise de confiança, respaldada pela criação de novas modalidades de infidelidade experimentadas e autenticadas a cada dia. O lar já foi um lugar de se encontrar as respostas certas! Mas, infelizmente a família moderna não leva em conta sua própria opinião, delegou tal responsabilidade à escola e a sociedade. As respostas às suas dúvidas e anseios estão na ‘novela das oito’, diante da ‘grande família’ ou na tela do computador.
Enfim, a instituição familiar está desaparecendo, e as conseqüências são imprevisíveis. Interessante é que ninguém está preocupado com isso. Os porta-vozes da sociedade se calam diante desse assunto. Parece que a igreja é a única que consegue notar as conseqüências trágicas da dissolução familiar. Além da igreja, Deus, é o maior interessado em que as famílias continuem biblicamente estruturadas, afinal, Ele ó o idealizador e sustentador da família. Portanto, que nossas famílias sejam capazes de combater a imoralidade e de detectar o pecado. E você, o que esta fazendo pela sua família? Vivemos no século XXI, estamos em plena pós-modernidade, no terceiro milênio, mas, continuamos acreditando que “se o Senhor não edificar a casa, é inútil o trabalho dos que a edificam”( Sl 127.1)

Mais Santos sim! Santos demais, não!

Para os ‘santos de mais’, ser santo é viver uma espécie de enclausuramento, de ostracismo, se excluindo e se isolando do mundo. Já houve um tempo na história da igreja, onde os ‘santos demais’ não aceitavam pessoas pobres na igreja. Em algumas igrejas mais históricas os bancos eram separados por família, de acordo com sua tradição e ‘santidade’. Quem não tinha banco ficava em pé. Mendigos não ousavam entrar. Mulheres, pobres, negros, cegos, latinos não tinham vez na igreja. A santidade virou uma doença, enquanto deveria ser a cura para o mal do mundo.
Essa santidade que se exclui da sociedade, que bate no peito e se auto-justifica, não é bíblica!
‘Santos demais não’! Ser mais santo sim! É isso o que precisamos: ser menos santos aos nossos próprios olhos e mais santos aos olhos de Deus!
Ser mais santo é enfrentar a realidade de que estamos no mundo, embora não sejamos dele (Jo 17.16).
Ser mais santo é comparar nossa santidade com a daquele que é perfeitamente santo, enxergando quão imperfeitos ainda somos (Is 6.5).
Ser mais santo significa desfazer os nossos “guetos” de santidade, onde não é possível entrar se não estiver rotulado segundo o nosso padrão próprio de perfeição.
Ser mais santo significa aprender a des-isolar-se e abri-se ao diálogo com os diferentes.
Ser mais santo é seguir o padrão divino. Jesus foi perfeito na convivência com tantos que o pecado havia detonado, mostrando-nos que ser mais santo é se relacionar com todos sem se contaminar com seus pecados.
Ser mais santo é dar atenção ao jovem rico, e da mesma maneira ao cego que mendigava esmolas (Lc 18.18, Mc 10.49)
Ser mais santo é não deixar de ir à festa, e lá se comportar como filho de Deus (Jô 2.11)
Ser mais santo é ter a coragem de levar transformação àqueles que não tinham boa reputação diante das pessoas (Lc 19.9).
Ser mais santo é conseguir conversar com as mulheres sem segundas intenções, sem seduzi-las e sem se sentir seduzido (Jô 11.5)
Ser mais santo significa sempre confrontar as pessoas e expor seus pecados, porém sem as discriminar (Jô 8.11).
Ser mais santo significa exceder a justiça dos fariseus. È ter mais do que aparência de santos! Afinal, eles tinham cara de santos, roupas de santos, jeitos de santos, porém o exterior era sujo e podre (Mt 5.20, 23.28).
Ah sim, ser mais santo é cuidar do seu exterior, é evitar a sensualidade, é não provocar a lascívia, porém nossa santidade deve ir além dessas coisas (Mt 5.14).
Ser mais santo é ter a capacidade de admitir que crente não pode freqüentar qualquer lugar. O comportamento e o propósito devem ser santos.
Ser mais santos é viver sem ignorar as artimanhas de satanás, é vigiar sabendo que ele tem estratégias para tentar pegar você (I Pd 5.8).
Ser mais santo é ter pensamentos, coração, olhos, ouvidos, mente, boca, mãos e pés, enfim, todo o nosso corpo, alma e espírito agradando a Deus (Rm 12.1)
Sendo ‘santos demais’ ninguém verá a Deus, portanto, busque ser mais santo! (Hb 12.14).
Sob a graça de Deus.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tragédia...mais uma!

Enchentes, deslizamentos de terra, terremotos, furacões, mortos e mais mortos, pais condenados por jogar uma criança pela janela... Tais situações a principio nos deixam estarrecidos, chocados, por que não dizer comovidos. Mas, estamos nos acostumando com elas. Mal ouvimos uma, logo chega outra. Com maior ou menor intensidade elas nos perseguem.
As tragédias ouvidas ou vividas se tornaram naturais a nós, alguns por incrível que possa parecer chegam a sentir sua falta quando elas demoram a aparecer. Elas se tornaram familiares a nós.
Um dia presenciei o dialogo entre dois pacientes em um hospital de minha cidade.
-“É a 1ª vez que venho aqui”! Dizia o rapaz puxando conversa.
-“Não se preocupe é a primeira de muitas vezes”. Responde a experiente paciente.
-“Demoraram a encontrar meu nome no sistema”
-“Ah é porque você é novato, logo você se tornará bastante conhecido aqui. Você vai ver, nunca mais vai faltar vaga pra você! Eu mesmo venho aqui duas vezes por semana, às vezes até três. Já estou acostumada!”
Será que deveríamos enfrentar situações inesperadas com tanta naturalidade?
Será que devemos conviver com as tragédias como se fossem normais?
Todos os dias ouvimos boas e más noticias, embora geralmente a mídia dê mais espaço para as más noticias, pois “vendem” mais. Parece-nos que os seres humanos desenvolveram uma atenção maior às más noticias. Elas ganham sempre as primeiras paginas e as manchetes. Mas se sobrar algum espaço, podemos também ver ainda as boas noticias nem que seja lá num cantinho qualquer.
As mas noticias são mais abrangentes do que imaginamos. Podem afetar desde uma pessoa, a uma família, um bairro, uma cidade, um país ou quem sabe o mundo inteiro. Elas abrem espaço para a tristeza, o desânimo, a dependência, seja química, alcoólica ou psicológica, elas trazem consigo uma expectativa de que algo está ruim, mas ainda pode piorar.
Então, nos acostumamos com o trágico, com os desastres, com as doenças, com os divórcios, com as falências pessoais e relacionais, domesticamos a dor. Estamos parece que aguardando o pior, achamos que estamos sempre preparados, há sempre uma visão ou uma palavra conformista para se expressar na tentativa de amenizar a dor ou a situação vivida. Por isso, já não nos chocamos mais com a violência, a noticia de que na família estão se matando uns aos outros, já não nos comovemos com os bebes abandonados nas portas ou nos rios, o sangue exposto na mídia, bem como os valores desvalorizados e os princípios infundados que recebemos no horário nobre, não nos incomodam mais. Acostumamo-nos a nos acostumar, aprendemos a desenvolver uma inatitude chamada passividade.